30/07/2009 10:34

Neuromarketing

O artigo a seguir, publicado na íntegra, foi escrito por Diogo Ferrari - Aluno do 6o. semestre do Curso de Publicidade com Ênfase em Marketing da PUC-Campinas.

Neuromarketing. Esse é o nome da nova empreitada das grandes empresas para cativar o cliente ainda mais e chegar com maior facilidade em seu objetivo: vender mais.

Essa nova “onda marketeira” surgiu da junção da propaganda e marketing com a sensibilidade da medicina para analisar as sensações e emoções do consumidor quando frente a uma marca ou produto e seus respectivos anúncios.

Empresas como Mercedes-Benz e McDonalds já aderiram a pesquisas relacionadas com o tema.

O intrigante é que, segundo a revista Super Interessante do mês de agosto, descobriram que, ao ver e reconhecer uma marca, o cérebro humano ativa a mesma região cerebral que utiliza quando pensa em Deus. Talvez seja um dos pontos cruciais para que as empresas utilizem seus caminhos mais diversos. Ainda na mesma revista, consta que as propagandas que utilizam-se de pessoas bonitas ou insinuantes são as menos lembradas por consumidores, ao passo que um anúncio é melhor recordado de se visto no período da manhã e em meio a algum tema que não tenha relação nenhuma com o produto a ser anunciado. Parece complexo de entender e até manipulador de pensamentos.

Calma! O neuromarketing não está aí para controlar a vida das pessoas ou até mesmo obriga-las a consumir determinados produtos por mensagens subliminares. O estudo mais aprofundado do assunto possibilitará tanto às empresas como aos clientes, um entendimento maior e controle sobre ações que terão resultados ou não. Para o consumidor, caberá a maior facilidade em entender a mensagem passada e o motivo pela qual se observam determinados elementos na mesma e sua finalidade. Para a empresa, caberá um maior foco e obtenção de resultados sem o desperdício de ações que possam não trazer a resposta correta em determinado período de tempo.

Está aí, aberta a nova empreitada da propaganda mundial, a aliança com a medicina irá nos trazer propagandas ainda mais fantásticas e objetivas, é um passo além do que se imaginava.

Apesar de novo, é um tema primordial e essencial: conhecer primeiramente o terreno em que irá se instalar para trabalhar com segurança, isto é, o conhecimento do cérebro humano fará com que os profissionais de marketing entendam mais facilmente que, quem deve adaptar-se ao meio é a propaganda, e não o consumidor. Viva a ciência do marketing!

 

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